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Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil

DENGUE: Minas Gerais está na lista de estados com tendência de queda no número de casos

Na 15ª semana epidemiológica de 2024, o Brasil chegou a 3,3 milhões de casos. Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, o pico da doença já ou


Minas Gerais está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos de dengue. Entre 7 e 13 de abril, foram registrados quase 11 mil casos da doença — uma queda em relação aos mais de 30 mil verificados na semana imediatamente anterior.

Desde o começo do ano, o estado conta com mais de 1 milhão de pessoas diagnosticadas com dengue. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril pelo Ministério da Saúde.

Professor universitário de 61 anos e morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, André Luis da Silva foi uma das vítimas do mosquito transmissor. Ele teve que ir ao hospital devido ao sofrimento causado pelos sintomas da doença. Agora, ele aumentou os cuidados dentro de casa. “Os cuidados que tomo hoje são hidratação, uso repelentes, uso sistematicamente inseticida em casa para evitar o mosquito.”

As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. 

Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.

Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, amos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.

Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. 

Pacientes e médicos: atenção ao 4º dia da doença

Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.

“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”. 

Sintomas

Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:

  • vômitos;
  • dor abdominal;
  • tonturas ao se levantar;
  • sangramento na gengiva e no nariz. 

Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.

Cuidados precisam continuar

Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:

  • Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
  • Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
  • Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, e: www.gov.br/mosquito
 

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LOC.: Minas Gerais está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos de dengue. Entre 7 e 13 de abril, foram registrados quase ONZE MIL casos da doença — uma queda em relação aos mais de TRINTA MIL verificados na semana imediatamente anterior.

Desde o começo do ano, o estado conta com mais de UM MILHÃO de pessoas diagnosticadas com dengue. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril pelo Ministério da Saúde.

Professor universitário de 61 anos e morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, André Luis da Silva foi uma das vítimas do mosquito transmissor. Ele teve que ir ao hospital devido ao sofrimento causado pelos sintomas da doença. Agora, ele aumentou os cuidados dentro de casa. 
 

TEC/SONORA: André Luis da Silva Baylao, professor universitário 

“Os cuidados que eu tomo hoje são hidratação, eu uso repelentes, uso sistematicamente inseticida em casa para evitar o mosquito. É isso que tenho feito de forma preventiva."
 


LOC.: Entre os sintomas mais frequentes da dengue estão febre alta, dor de cabeça, vômitos, dor abdominal, tonturas ao se levantar, sangramento na gengiva e no nariz. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda uma boa hidratação para evitar o agravamento.

Apesar de o Brasil ter registrado, até o momento, MIL E QUATROCENTAS mortes pela doença, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023. Esse cenário, segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, mostra que o pico da epidemia já ficou para trás.
 

TEC/SONORA: Ethel Maciel, secretária de Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde

“Neste momento, amos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta.”
 


LOC.: Mesmo com tendência de queda no número de casos registrados em Minas Gerais, a população não pode se descuidar. Por isso, é fundamental continuar dedicando 10 minutos semanais para olhar cada cantinho da casa; garrafas, pneus, calhas, caixas d'água, inspecionar plantas e pratos que acumulem água, entre outros recipientes.  

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, e: www.gov.br/mosquito. 

Reportagem, Lívia Braz, narração, Lívia Azevedo