LOC.: Duas equipes da Escola SESI SENAI do Ceará irão participar do torneio de robótica “Desafio Relâmpago – Volta às Aulas”, elaborado pelo departamento nacional do Serviço Nacional da Indústria (SESI). As representantes do estado nordestino são de Fortaleza e de Sobral, cidade a cerca de 200 quilômetros da capital cearense.
Ao todo, 120 equipes se inscreveram para participar da competição, que busca soluções criativas para manter a segurança dos alunos, professores e toda comunidade escolar no retorno às atividades presenciais. O torneio será realizado de forma totalmente virtual.
Na unidade de Fortaleza, os estudantes criaram um crachá/cartão que tem o uso destinado aos alunos dentro das instituições de ensino. O foco do projeto é a manutenção do distanciamento social. Funciona de maneira simples: a medida em que as pessoas se aproximam, o crachá/cartão vibra e alerta que a distância segura de dois metros não está sendo cumprida.
Uma das integrantes do projeto, Ana Lívia Alves Ribeiro, aluna do primeiro ano do ensino médio, participa pela primeira vez de uma competição de robótica. Ela conta sobre a experiência de poder contribuir para retorno seguro das aulas presenciais e destaca a importância da inserção da tecnologia no ensino pedagógico.
TEC./SONORA: Ana Lívia Alves Ribeiro, estudante.
“É importante participar porque posso contribuir para que as pessoas voltem às aulas com bastante segurança. Muitos alunos não têm o à tecnologia em casa. Com a escola, ele pode ter o a várias tecnologias e aprimorar os seus estudos.”
LOC.: Já os estudantes da unidade SESI SENAI de Sobral desenvolveram um detector de distanciamento de filas, o à biblioteca e aos espaços coletivos de uso da escola. As duas instituições do Ceará utilizarão métodos baseados na cultura maker e de inovação.
A educação maker tem como base o movimento maker, que, em tradução livre do inglês, significa “fazer” e tem relação direta com o termo “faça você mesmo”. Neste segmento de educação, o aprendizado se dá por meio da experimentação. O aluno é convidado a “colocar a mão na massa” e tem uma participação ativa em todo o processo, sendo estimulado a usar a sua criatividade, autonomia e protagonismo.
O analista de processos educacionais do SESI Ceará, Paulo Roberto da Silva, destaca a importância da educação maker.
TEC./SONORA: Paulo Roberto da Silva, analista de processos educacionais do SESI Ceará.
“A cultura maker tem contribuído bastante, não só no desafio, mas em todo o fazer da escola. Através da cultura maker, os estudantes estão construindo suas ideias e conhecimento. Eles vão levantando os custos, vão desenhando as possibilidades e os riscos para a entrega final.”
LOC.: O desafio acontecerá de 26 de outubro a 10 de dezembro e será todo realizado de forma virtual. Ao todo, sete equipes serão premiadas: 1º, 2º e 3º lugares no geral e premiações exclusivas para as categorias: Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Solução; Melhor Proposta de Empreendedorismo; e Melhor Apresentação.
As três primeiras colocadas serão convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo no próximo Festival SESI de Robótica, previsto para maio de 2021.