
LOC.: Ministério da Saúde suspendeu a vacinação de gestantes no país com o imunizante da AstraZeneca contra a Covid-19. A interrupção da aplicação de doses neste grupo, com esse produto, ocorre após uma morte de uma grávida que foi vacinada, mas ainda não há evidência de que a causa do óbito esteja relacionada ao imunizante.
A recomendação da suspensão veio da Anvisa, que ressaltou que a medida é uma precaução, como levantado também pela coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato.
“Aconteceu esse evento raro, então é uma cautela que o programa nacional de imunizações tem, até fechamento do caso, até verificar e avaliar o cenário epidemiológico em relação a essa vacina. E destaco aqui a importância que essa vacina tem para o Programa Nacional de Imunizações, para a população brasileira que está dentro dos grupos prioritários.”
LOC.: O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esclareceu que grávidas que não têm comorbidades não deverão ser imunizadas neste momento, e que aquelas que já tomaram a primeira dose devem aguardar um novo comunicado da pasta.
“A decisão do ministério é circunscrever a vacinação das gestantes apenas àquelas que têm comorbidades e restringir, neste momento, por uma questão de cautela a dois imunizantes, à vacina da Pfizer e à vacina CoronaVac.”
LOC.: A própria fabricante da vacina de Oxford/AstraZeneca notificou a Anvisa sobre esse “evento adverso grave”, quando a gestante de 35 anos imunizada com o produto morreu devido à uma trombose. A agência avaliou que, apesar de grave e potencialmente fatal, a ocorrência é extremamente rara.
A vacinação de grávidas no Brasil começou após uma percepção do Ministério da Saúde de um aumento do número de mortes por Covid-19 dentro deste grupo, o que resultou em um cenário em que os benefícios superavam os riscos da imunização, segundo os especialistas da pasta.
Reportagem, Alan Rios
NOTA
LOC.: O Ministério da Saúde suspendeu a vacinação de gestantes no país com o imunizante da AstraZeneca contra a Covid-19. A interrupção da aplicação de doses neste grupo, com esse produto, ocorre após a morte de uma grávida que foi vacinada, mas ainda não há evidência de que a causa do óbito esteja relacionada ao imunizante.
A recomendação da suspensão veio da Anvisa, que ressaltou que a medida é uma precaução. A própria fabricante da vacina de Oxford/AstraZeneca notificou a Anvisa quando a gestante de 35 anos imunizada com o produto morreu devido à uma trombose.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esclareceu que grávidas que não têm comorbidades não deverão ser imunizadas neste momento, e que aquelas que já tomaram a primeira dose devem aguardar um novo comunicado da pasta.
A agência avaliou que, apesar de grave e potencialmente fatal, a ocorrência é extremamente rara. A vacinação de grávidas com a CoronaVac e a vacina da Pfizer segue sem interrupções, mas restrita às gestantes que tenham comorbidades.