LOC.: Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados tem a intenção de proibir o uso de espuma de poliestireno (isopor) em bandejas de acondicionamento de alimentos e em copos térmicos para bebidas quentes no Brasil. De acordo com o relator da proposta, deputado Nelson Barbudo (PSL/MT), a proibição do uso do isopor não soluciona o problema dos resíduos gerados, apenas troca o poliestireno por embalagens plásticas ou de papel.
TEC./SONORA: deputado Nelson Barbudo (PSL/MT)
“O banimento de material plástico descartável não contribui de maneira a resolver os problemas causados pela má gestão dos resíduos sólidos no Brasil e suas consequências para a natureza. Se você banir o isopor e achar que vai resolver o problema causado pelos resíduos, não vai, pois tem PET, embalagem de papelão, e tudo contamina. Então esse projeto de banir o isopor quebra uma cadeia industrial que emprega trezentas e tantas mil pessoas”.
LOC.: Agora o projeto aguarda deliberação na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o isopor é 100% reciclável e esta prática industrial vem crescendo no Brasil e já alcança 13.570 toneladas, 35% do que é produzido anualmente, empregando diretamente 1.400 pessoas e movimentando aproximadamente R$ 90 milhões.
Proprietário de uma empresa de isopor em Campo Grande (MS), Antônio Carlos Neri emprega treze famílias e diz que se o projeto que proíbe o uso do isopor for aprovado, a empresa dele deixa de existir.
TEC./SONORA: Antônio Carlos Neri, empresário
“A minha empresa é 100% produto de isopor, tanto para construção civil como para refrigeração, isolamento térmico, então a empresa iria à falência”.
LOC.: O poliestireno expandido (EPS), conhecido como isopor, possui inúmeras utilizações em razão de suas características físicas e químicas, dentre elas o uso como embalagem de alimentos, bebidas quentes, decoração e construção civil.
NOTA
LOC.: Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados tem a intenção de proibir o uso de espuma de poliestireno (isopor) em bandejas de acondicionamento de alimentos e em copos térmicos para bebidas quentes no Brasil. De acordo com o relator da proposta, deputado Nelson Barbudo (PSL/MT), a proibição do uso do isopor não soluciona o problema dos resíduos gerados, apenas troca o poliestireno por embalagens plásticas ou de papel.
Agora o projeto aguarda deliberação na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS).
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o isopor é 100% reciclável e esta prática industrial vem crescendo no Brasil e já alcança 13.570 toneladas, 35% do que é produzido anualmente, empregando diretamente 1.400 pessoas e movimentando aproximadamente R$ 90 milhões.
O isopor possui inúmeras utilizações em razão de suas características físicas e químicas, dentre elas o uso como embalagem de alimentos, bebidas quentes, decoração e construção civil.
Reportagem, Laísa Lopes