
Em 2016, os eleitores republicanos saíram às ruas para comemorar a vitória de Donald Trump nas eleições gerais do país. Além de faixas e bandeiras, eles vestiam camisetas com expressões como, por exemplo, “drain the swamp” ou limpe o pântano, em referência a corrupção de Washington.
Dois anos mais tarde, em 2018, no Brasil, as cenas pareciam se repetir. Eleitores conservadores comemoravam a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro com bandeiras e camisetas com as inscrições “Acabou a palhaçada” e “é melhor jair se acostumando”. Assim como no caso americano, as frases faziam referência à corrupção da classe política.
Mas as coincidências e similaridades entre Bolsonaro e Donald Trump não se restringem apenas ao discurso anti-establishment. Os presidentes de Brasil e Estados Unidos são nacionalistas; são críticos ferozes de políticas de esquerda; militam contra o globalismo; e são acusados por adversários de adotarem posicionamentos xenófobos, machistas e contra minorias.
“Eles dizem que ele é o Donald Trump da América do Sul, vocês acreditam? E ele está feliz com isso, se não estivesse eu não iria gostar do país. Mas eu gosto.”
“-Eu quero saber se você se acha o Donald Trump brasileiro? – Eu sou mais rico do que ele (risada).”
O encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump é o assunto da semana do Podcast Ilha de Vera Cruz.
No programa, eu Bruna Goularte, e eu João Paulo Machado, vamos destrinchar e explicar os reais resultados da reunião entre os líderes das duas maiores democracias do ocidente. Para isso, entrevistamos o cientista político e especialista em relações exteriores, Creomar de Souza, professor da Universidade Católica de Brasília.
Se você se interessou e quer ouvir o podcast na íntegra, digite “Ilha de Vera Cruz” na aba de busca do seu spotfy ou então e agenciadoradio.com.br/ilha-de-vera-cruz
Contamos com a audiência de vocês! O programa está muito legal!