LOC.: Quem recebe o auxílio emergencial poderá contar com o benefício até outubro deste ano. Um decreto foi editado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, prorrogando os pagamentos que se encerrariam neste mês. Com o novo texto, os depósitos continuam durante um período complementar de três meses, a partir de um crédito extraordinário de R$ 20,27 bilhões.
Uma das beneficiárias do auxílio emergencial, Cristiane Ferreira é diarista, cria sozinha os três filhos e precisa pagar as contas de aluguel, água, luz e várias outras com o salário dos poucos empregos informais que consegue na pandemia.
TEC./SONORA: Cristiane Ferreira, diarista
“Quando eu comecei a receber o auxílio, no valor de R$ 1.200, eu não tinha nenhuma diária [como doméstica]. Porque foi no começo [da pandemia], quando todo mundo ficou com medo da Covid. Eu pagava aluguel, que é R$ 600, e o restante comprava comida. E peguei Covid andando de metrô para ir trabalhar, em junho do ano ado, aí usei o auxílio com remédio. O dinheiro ajudou muito”.
LOC.: A visão de especialistas em economia dialoga com a vivência de pessoas como Cristiane. Roberto Piscitelli, economista e professor da UnB, é enfático ao definir o auxílio como fundamental.
TEC./SONORA: Roberto Piscitelli, economista e professor da UnB
“É fundamental em função das condições da maior parte da população brasileira. Há mais pessoas hoje abaixo da linha da pobreza, vivendo na miséria. O longo período da pandemia fez com que mais gente caísse no desemprego. Hoje, nós temos mais de 14 milhões de pessoas desempregadas”
LOC.: A prorrogação favorece 39,3 milhões de famílias. Os beneficiários são parte da população de baixa renda afetada pela pandemia da Covid-19, com ganho mensal total de até três salários mínimos, e que já estavam inscritos no programa.
Neste ano, a rodada de pagamentos tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil familiar. A próxima parcela do benefício será depositada a partir do próximo dia 23, quando começam os pagamentos para nascidos em janeiro.
Reportagem, Alan Rios
NOTA
LOC.: Quem recebe o auxílio emergencial poderá contar com o benefício até outubro deste ano. Um decreto foi editado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, prorrogando os pagamentos que se encerrariam neste mês. Com o novo texto, os depósitos continuam durante um período complementar de três meses, a partir de um crédito extraordinário de R$ 20,27 bilhões.
A prorrogação favorece 39,3 milhões de famílias. Os beneficiários são parte da população de baixa renda afetada pela pandemia da Covid-19, com ganho mensal total de até três salários mínimos, e que já estavam inscritos no programa.
Neste ano, a rodada de pagamentos tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil familiar. A próxima parcela do benefício será depositada a partir do próximo dia 23, quando começam os pagamentos para nascidos em janeiro.