LOC.: O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a Defensoria Pública da União e a Advocacia Geral da União am um acordo judicial para a reestruturação e o fortalecimento do Cadastro Único. A base de dados é utilizada como porta de entrada para 32 programas sociais, dentre eles o Bolsa Família.
De forma emergencial, o ministério vai rear cerca de R$ 200 milhões a municípios e estados, entre março e abril de 2023, para auxiliar na reestruturação da rede do Sistema Único de Assistência Social, para viabilizar a busca ativa por pessoas que têm e que não têm direito aos benefícios sociais.
A Controladoria-Geral da União estima que há 2,5 milhões de cadastros irregulares somente no Bolsa Família. Pagamentos indevidos de programas sociais, além de gerarem distorções no orçamento público, dificultam o o dos que mais precisam. É como avalia a diretora de programas da ONG Transparência Brasil, Marina Atoji.
TEC./SONORA: Marina Atoji, diretora de programas Transparência Brasil
“O quanto se investe nessa política pública fundamental depende do número de pessoas que devem receber o benefício. Se esse número tá inflado, errado, o número pode aumentar desnecessariamente. E ainda mais importante: esse investimento tão relevante, tá deixando de ir para pessoas que de fato precisam e dependem do benefício para garantir condições mínimas de vida, ou seja, tem uma ineficiência no gasto público com impacto real na vida de milhões de pessoas”.
LOC.: O ministro Wellington Dias promete que um pente fino será ado nos cadastros.
TEC./SONORA: Wellington Dias, ministro do MDS
“Nesse cruzamento, nós estamos olhando com muita atenção esses 2,5 milhões de beneficiários. Depois vamos chegar até aqueles 10 milhões que têm alguma outra irregularidade até que a gente alcance o total de todas as famílias cadastradas, que é um número maior, chega ali a cerca de 41 milhões de famílias, mais ou menos 90 milhões de pessoas no Brasil”.
LOC.: Entre as ações de apuração está a revisão cadastral com base na composição familiar e de renda. Entre março e dezembro, o governo pretende revisar os dados de 5 milhões de beneficiários que declaram morar sozinhos.
Reportagem, Álvaro Couto.