LOC.: Nesta segunda-feira (30) as prefeituras recebem a terceira parcela do decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de agosto. O valor do ree é de 2 bilhões e 400 mil reais. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o montante é cerca de 27,2% menor quando comparado ao terceiro decêndio do mês de julho.
Cerca de 80% dos municípios têm o fundo como sua principal receita. O economista Murilo Ferreira Viana, especialista em finanças públicas, destacou que municípios que têm uma base econômica pouco diversificada tendem a depender mais do ree do fundo.
TEC./ SONORA: Murilo Ferreira Viana, economista.
“O município muito pequenininho, sem indústria, com pouca atividade econômica, tende a ser muito concentrado no Fundo de Participação dos Municípios.”
LOC.: A destinação do fundo é inversamente proporcional ao tamanho da população, ou seja, em termos relativos, quanto mais habitantes tiver uma cidade o fundo tende a ter proporcionalmente menor a sua participação.
Segundo o secretário de finanças do município de Diadema (SP), Francisco Funcia, há uma destinação específica para o fundo por força constitucional, como por exemplo no ensino, onde o piso é de 25%.
TEC./ SONORA: Francisco Funcia, secretário de finanças de Diadema (SP).
“Na saúde que o piso é 15%, aqui em Diadema se aplica muito mais. Estamos aplicando entre 37% e 38% desta nossa receita base de cálculo.”
LOC.: Vinte e seis municípios se encontram bloqueados e não poderão ter o à parcela do fundo. O estado de Minas Gerais é o que mais tem municípios bloqueados, um total de oito cidades.
O bloqueio acontece se, porventura, o município ou o ente federado possuir alguma dívida com a União e é realizado até que o município pague ou resolva o problema da dívida. Após a regularização da pendência, em 24 horas o recurso é liberado.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: As prefeituras recebem nesta segunda-feira (30) a terceira parcela do decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de agosto. O valor do ree é de 2 bilhões e 400 mil reais. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o montante é cerca de 27,2% menor quando comparado ao primeiro decêndio do mês de julho.
Cerca de 80% dos municípios têm o fundo como sua principal receita. A destinação é inversamente proporcional ao tamanho da população, ou seja, em termos relativos, quanto mais habitantes tiver uma cidade o fundo tende a ter proporcionalmente menor a sua participação.
Vinte e seis municípios se encontram bloqueados e não poderão ter o à parcela do fundo. O estado de Minas Gerais é o que mais tem municípios bloqueados, um total de oito cidades.
O bloqueio acontece se, porventura, o município ou o ente federado possuir alguma dívida com a União e é realizado até que o município pague ou resolva o problema da dívida. Após a regularização da pendência, em 24 horas o recurso é liberado.
Reportagem, Rafaela Gonçalves