LOC.: As farmácias autorizadas a realizar testes de HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis devem ficar atentas à nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde. Segundo o documento, elas precisam atender aos requisitos previstos na resolução 786 de 2023 da Anvisa, que exige local e profissionais legalmente habilitados para realizar os exames.
Além disso, diferentemente das farmácias comuns, esses estabelecimentos devem estar integrados à rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância.
A professora do curso de Farmácia da Universidade de Brasília Micheline Marie Meiners destaca o papel das farmácias na prestação de serviços de saúde à comunidade.
TEC./SONORA: Micheline Marie Meiners, professora do curso de Farmácia da UnB
“A farmácia é considerada um estabelecimento de saúde, que vai prestar serviços à comunidade, tanto na dispensação e venda dos medicamentos, como de outros serviços farmacêuticos, entre eles a realização dos testes rápidos, a aplicação de vacinas, de injetáveis, a consulta farmacêutica, entre outras coisas.”
LOC.: A professora Micheline Meiners também detalha os cuidados para a realização dos testes por profissionais capacitados e em locais adequados dentro da farmácia.
TEC./SONORA: Micheline Marie Meiners, professora do curso de Farmácia da UnB
“Nesse local, o profissional deve se paramentar, ou seja, colocar os equipamentos de proteção individual para realizar os procedimentos: luvas, máscara e jaleco. O local onde vai ser feita a punção digital deve ser higienizado com álcool 70%. Essa punção deve ser realizada com uma lancetadora descartável e todo o material utilizado deve ser descartado corretamente. Após a realização do teste rápido, o farmacêutico deverá entregar à pessoa uma declaração de serviço farmacêutico com o resultado do teste realizado.”
LOC.: Em nota, o Ministério da Saúde informou que o teste rápido tem a finalidade de triagem, sem fins confirmatórios, já que “a conclusão do diagnóstico permanece sendo feita apenas pelo serviço de saúde”.
Reportagem, Paloma Custódio