LOC.: A taxa de incidência de dengue na região, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. A tocantinense Bruna Marques teve dengue e conta como foi a recuperação.
TEC./SONORA: Bruna Marques, servidora pública
“Tive vários sintomas, como febre, falta de apetite, e decorrente da falta de apetite eu tive uma enorme perda de peso, acho que eu perdi sete quilos com a doença. Não tive internação, tive febre, muito alta, de 39 a 40 graus, tive muitas dores no corpo. Quando você já está no fim da doença, você sente uma pinicação, começa pelas mãos e depois vai para todo o corpo. Tive pintinhas vermelhas. E teve uma duração média de cinco a sete dias, depois já começou a ar.”
LOC.: Segundo dados do Ministério da Saúde, o município de São Valério, por exemplo, registrou 150 casos de dengue no ano ado. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar.
TEC./SONORA: Cássio Peterka, coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde
“O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
LOC.: Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.