LOC.: A partir de agora, os laboratórios farmacêuticos poderão inserir QR Code nas embalagens de medicamentos para a bula digital. A lei que implementa o novo formato eletrônico foi sancionada na última quinta-feira (12).
Na avaliação do secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Pires, a medida deve facilitar a leitura e a compreensão das bulas pelos usuários.
TEC./SONORA: Gustavo Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia
“Para aqueles que têm o tanto à internet quanto a um aparelho que se possa utilizar para poder ter o a uma bula digital, é mais dinâmico e mais prático. Então, isso pode ser considerado uma vantagem em relação ao formato impresso.”
LOC.: Pelos termos da legislação, o controle será realizado por meio do sistema de identificação de medicamentos. A rastreabilidade, por sua vez, será de responsabilidade dos laboratórios, que deverão ter sistema próprio que permita a elaboração de mapa de distribuição de medicamentos. Essa medida preocupa Gustavo Pires.
TEC./SONORA: Gustavo Pires, secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia
“Uma preocupação que temos é a descontinuidade do projeto de rastreabilidade, que foi abortado por meio desse projeto de lei aprovado. Com a descontinuidade da rastreabilidade, os riscos de falsificação de medicamentos voltam a aparecer.”
LOC.: O novo formato pode contar, ainda, com ilustrações, quando necessário. Há também a possibilidade de conversão do texto em áudio ou vídeo, o que garante ibilidade às pessoas com deficiência e analfabetos. Vale destacar que a inclusão de informações digitais não vai implicar no fim da bula impressa.
Reportagem, Marquezan Araújo