LOC.: A quantidade de cidades brasileiras impedidas de receber valores do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, era de 32, até o último dia 27 de abril. A maioria está situada em Minas Gerais. Ao todo, a unidade da federação conta com 15 entes bloqueados.
Outro estado em destaque é o Rio de Janeiro, que tem 6 prefeituras que não podem receber esses recursos da União. Na sequência aparece o Rio Grande do Sul, com 5 cidades bloqueadas. Os dados constam no Sistema Integrado de istração Financeira do Governo Federal, o Siafi.
Diante desse cenário, o especialista em orçamento público Cesar Lima orienta que os gestores públicos resolvam as pendências que impedem o ree desses recursos. Ele explica que, normalmente, são dívidas com a União ou atrasos na prestação de contas.
TEC./SONORA: Cesar Lima, especialista em orçamento público
“Dívidas não honradas, cuja União é, por assim dizer, a fiadora. Quando um município não honra esse compromisso, a União, como fiadora, precisa arcar com o pagamento dessa dívida e, por isso, bloqueia o FPM. O outro motivo são as dívidas previdenciárias, que podem ser tanto de um sistema próprio quanto dos recursos que devem ser recolhidos à União."
LOC.: Entre as cidades bloqueadas estão Afonso Cláudio (ES), Morrinhos (GO), Estrela Dalva (MG), Cabo Frio (RJ), Redentora (RS) e Ribeirópolis (SE).
Para desbloquear o ree, o gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.
Nesta quarta-feira (30), os municípios partilham um montante de R$ 4,8 bilhões O valor é referente à terceira parcela de abril do FPM. A quantia é cerca de 1% menor do que no mesmo período do ano ado.
Reportagem, Marquezan Araújo